Boato sobre própolis como repelente para o Aedes Aegypti é desmentido por organizações de saúde

Segundo investigações de especialistas, essa informação é falsa e não há comprovação científica de que o consumo de própolis possa afastar o Aedes Aegypti. Esse boato surgiu em 2016 e voltou a circular nas redes sociais, levando a desinformação sobre o combate ao mosquito transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya.

De acordo com as fake news que circulam, o própolis seria expelido pelo suor após o consumo e, assim, funcionaria como um repelente natural contra o Aedes Aegypti. No entanto, não há embasamento científico para essa afirmação. As autoridades de saúde e especialistas alertam que não existem estudos que comprovem a eficácia do própolis como repelente de mosquitos.

É importante ressaltar que o combate ao Aedes Aegypti deve ser feito por meio de medidas preventivas, como a eliminação de possíveis focos de reprodução do mosquito, o uso de repelentes aprovados e a realização de ações de conscientização da população. A disseminação de notícias falsas pode prejudicar as estratégias de controle e combate a doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

Durante a pandemia de Covid-19, também é fundamental evitar a propagação de informações falsas que possam gerar dúvidas e confusão na população. Portanto, é importante que as pessoas busquem por fontes confiáveis e verifiquem a veracidade das informações antes de compartilhá-las nas redes sociais.

É necessário ressaltar que a disseminação de fake news pode trazer consequências graves, incluindo o atraso no combate a doenças, a propagação de boatos que prejudicam a saúde pública e a criação de um ambiente de desinformação. Portanto, é fundamental que a população esteja atenta e se informe por meio de fontes confiáveis, como os órgãos de saúde e instituições especializadas.

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