Bolsonaro reforça agressões a vítimas da ditadura durante reunião ministerial




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Não tem a fodona aí de uma ex-presidente aí… ah fui torturada por 30 dias. Ele [general Ochoa] sabe o que é a tortura.
Jair Bolsonaro durante reunião ministerial

Agressões a vítimas da ditadura

Não foi a primeira vez que Bolsonaro ofendeu Dilma. Enquanto deputado federal, ele dedicou seu voto a favor do impeachment da ex-presidente ao coronel Carlos Brilhante Ustra, oficial que torturou a petista.

Bolsonaro é um antigo defensor do regime militar e várias vezes atacou vítimas da ditadura. O comportamento perdurou mesmo quando ele estava na Presidência da República.

Em julho de 2019, por exemplo, ele usou um desaparecimento na ditadura para ofender o então presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. O pai dele desapareceu enquanto combatia o regime militar. O então presidente disse: “Ele não vai querer ouvir ‘a verdade'”.

Outra vítima foi a jornalista Miriam Leitão. Bolsonaro declarou, sem apresentar provas, que o relato de tortura sofrido por ela seria falso em um evento com jornalistas em 2019. “Conta um drama todo, mentiroso, que teria sido torturada, sofreu abuso etc. Mentira. Mentira.”


No cenário político brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro tem se envolvido em polêmicas relacionadas a declarações e atitudes controversas em relação a vítimas da ditadura militar. Durante uma reunião ministerial, Bolsonaro fez comentários desrespeitosos em relação à ex-presidente Dilma Rousseff, sugerindo que ela não era “a fodona” e ironizando o fato de ter sido torturada durante a ditadura.

Além disso, não foi a primeira vez que Bolsonaro ofendeu Dilma. Como deputado federal, ele dedicou seu voto a favor do impeachment da ex-presidente ao coronel Carlos Brilhante Ustra, oficial que torturou a petista. Essas atitudes mostram que Bolsonaro é um antigo defensor do regime militar e já atacou vítimas da ditadura em outras ocasiões. Essa postura polêmica perdurou mesmo quando ele ocupava a Presidência da República.

Em 2019, Bolsonaro utilizou um desaparecimento na ditadura para ofender o então presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, cujo pai desapareceu enquanto combatia o regime militar. O então presidente afirmou que Santa Cruz “não vai querer ouvir ‘a verdade'”, em uma clara referência ao desaparecimento de seu pai. Outra vítima das declarações controversas de Bolsonaro foi a jornalista Miriam Leitão, a quem o presidente acusou, sem apresentar provas, de estar mentindo sobre o relato de tortura que teria sofrido durante a ditadura.

Essas atitudes tem levantado críticas e dividido opiniões na sociedade brasileira, repercutindo não apenas nacionalmente, mas também internacionalmente. As controvérsias e as declarações polêmicas do presidente continuam a ser um tema de debate e reflexão sobre os limites do discurso político e o respeito às vítimas de períodos autoritários da história do Brasil.

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