Disputa territorial entre Guiana e Venezuela se intensifica após entrega de concessões para exploração de petróleo.




Disputa territorial na Guiana: petróleo, tensões e envolvimento militar

Com 160 mil km², o território é rico em petróleo e passou a ser o foco das tensões entre os países após a Guiana entregar concessões à empresa estadunidense Exxon Mobil para a exploração de reservas marítimas na costa do Essequibo. A Venezuela classifica a ação como “ilegal” e pede que a disputa seja resolvida por meio de negociações diretas.

‘Não vamos invadir a Venezuela’

Após a resposta militar venezuelana à ação do Reino Unido, o vice-presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, disse que o país “não tem planos de uma ação ofensiva” contra a Venezuela e se defendeu dizendo que a chegada do navio britânico era uma ação já planejada.

“São medidas de rotina que são planejadas há muito tempo, são parte da construção de capacidade de defesa”, disse. “Não planejamos invadir a Venezuela, o presidente Maduro sabe disso, não temos nenhum plano de ação ofensiva contra o país”, afirmou.

O Reino Unido é a segunda potência militar que se envolve com a Guiana durante a recente escalada de tensão na disputa pelo Essequibo. Pelo menos desde setembro, o Comando Sul dos Estados Unidos está realizando exercícios militares conjuntos com tropas guianesas no território fronteiriço com a Venezuela.

Caracas denuncia as ações e já chegou a acusar os Estados Unidos de quererem instalar uma base militar no território em disputa.



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