Ex-presidente do Panamá, Martinelli, condenado a prisão, busca asilo na Nicarágua após ser impedido de concorrer às eleições.




Artigo Jornalístico

O ex-presidente do Panamá, Martinelli, que governou o país entre 2009 e 2014, teve seus planos de retorno ao poder frustrados após ser condenado a quase 11 anos de prisão. As eleições de 5 de maio eram vistas como uma oportunidade para ele voltar ao cargo, porém a condenação criminal acabou inviabilizando sua candidatura de acordo com a Constituição panamenha.

A legislação do país estabelece que indivíduos condenados por crimes dolosos com pena de cinco anos ou mais não podem concorrer à presidência. Sendo assim, Martinelli viu suas chances serem anuladas devido à sentença imposta em 2023.

Mesmo com o mandado de prisão em seu encalço, Martinelli buscou abrigo na embaixada da Nicarágua no Panamá, pedindo asilo ao governo de Ortega. Apesar da proteção concedida de forma imediata, o governo panamenho se recusou a emitir um salvo-conduto para sua viagem ao país vizinho.

Enquanto permanece na embaixada, o ex-presidente tem concedido entrevistas e feito declarações políticas, provocando reações das autoridades panamenhas. O governo nacional alertou a Nicarágua sobre a necessidade de adotar medidas diplomáticas diante do comportamento de Martinelli.


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