Presidente do PT minimiza ausência de Lula em atos da esquerda

No último sábado, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que também é presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), esteve presente em Salvador e comentou sobre a ausência do ex-presidente Lula nos atos da esquerda. Gleisi minimizou a falta de Lula, afirmando que “não é função do governo nem do presidente fazer mobilizações sociais”.

A líder petista ressaltou que o objetivo dos atos da esquerda não era competir em números com as manifestações pró-Bolsonaro, mas sim reforçar a luta contra ditaduras e tentativas de golpe. Ela destacou a importância de reunir pessoas que lutaram contra a ditadura e manter viva a memória desse período sombrio da história do Brasil.

Os movimentos de esquerda convocaram uma série de manifestações em diversas partes do país em resposta às ações do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, os atos acabaram sendo afetados pelo distanciamento do governo Lula e por divergências de opinião entre partidos e militantes sobre a relevância dessas mobilizações.

Gleisi também comentou sobre o tenente-coronel Mauro Cid, envolvido em polêmicas recentes. Ela afirmou que Cid “procurou” e “deixou vazar o áudio” que resultou em sua prisão novamente, mas não apresentou provas concretas. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro alegou pressão nos depoimentos e criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Além disso, a presidente do PT mencionou a possibilidade de disputa com Zeca Dirceu pela indicação para uma vaga no Senado, caso o mandato de Sergio Moro seja cassado. Gleisi ressaltou que se houver cassação, o PT terá uma candidatura para a vaga.

Em meio a esses acontecimentos, os protestos da esquerda continuam sendo realizados em diferentes regiões do país, buscando promover a conscientização sobre temas como a ditadura militar, a não anistia para golpistas e a defesa da democracia.