Investigadores apontam contradições nas narrativas da mãe e padrasto após confissão sobre a morte da menina Isabelle.

Investigação revela contradições no caso da menina Isabelle

Após ouvir mais de 10 pessoas, investigadores notaram contradições nas narrativas da mãe e do padrasto da menina.

Ao confessar o crime, o casal afirmou que Isabelle morreu após ser agredida por eles. Quando perceberam que ela estava sem vida, eles colocaram o corpo em uma mala e o enterraram nas imediações da BR-470.

Câmeras de segurança da rua da família mostraram o momento em que eles se livram da mala usada para carregar o corpo. As imagens também foram usadas na investigação.

O padrasto da menina foi responsável por apontar o local do corpo à polícia. A casa em que eles vivem também foi periciada e vestígios de sangue foram encontrados.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. O UOL tenta encontrar a defesa deles.

Morreu de tanto apanhar e o corpo foi encontrado pela Polícia Civil.
Ulisses Gabriel, delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, em publicação no X

Investigadores descobrem contradições na versão da mãe e padrasto da menina Isabelle

Após um trabalho minucioso que envolveu ouvir mais de 10 pessoas, os investigadores responsáveis pelo caso da morte da pequena Isabelle notaram divergências significativas nas narrativas apresentadas pela mãe e pelo padrasto da vítima. O casal, ao confessar o crime, relatou que a menina faleceu após ser agredida por eles. De acordo com o depoimento dos suspeitos, ao perceberem que Isabelle estava sem vida, decidiram colocar o corpo em uma mala e enterrá-lo próximo à BR-470.

As autoridades obtiveram acesso às imagens de câmeras de segurança da rua onde a família reside, as quais registraram o momento em que o casal se desfez da mala que continha o corpo da criança. Essas imagens foram peças fundamentais na investigação que conduziu à resolução do caso. Além disso, durante a perícia realizada na residência dos suspeitos, vestígios de sangue foram encontrados, reforçando as evidências recolhidas pelos investigadores.

Em um desdobramento surpreendente, o padrasto de Isabelle colaborou com a polícia ao indicar o local no qual o corpo da menina havia sido enterrado. A identidade dos suspeitos não foi divulgada pelas autoridades responsáveis pelo caso, o que gerou especulações e mistérios em torno do ocorrido. Até o momento, o UOL tenta contatar a defesa dos acusados para obter mais informações sobre o desenrolar da investigação e os próximos passos do processo.

Em uma declaração chocante, o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, afirmou: “Morreu de tanto apanhar e o corpo foi encontrado pela Polícia Civil”. Essas palavras ressoam como um alerta sobre a gravidade do caso e a importância de esclarecer os fatos para que a justiça seja feita.

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