Israel: a saga da troca de prisioneiros e o valor sagrado da vida para o Estado judeu




Israel: um Estado que valoriza a vida

Em declarações recentes, líderes de Israel reforçaram a importância que o Estado judeu atribui à preservação da vida de seus cidadãos. O Rabino David Lau destacou que há um contrato sagrado entre o Estado e o cidadão, garantindo que ninguém será deixado para trás. “Quando falamos do Estado judeu, isso sobe para outro nível, para um nível sagrado”, ressaltou.

Lau também enfatizou a ideia presente na Bíblia sobre a valorização da vida: “A ideia de preservar a vida é muito forte; está escrita muitas vezes na Bíblia. Somos todos imagem de Deus, então se você perder uma pessoa, estará perdendo uma parte de Deus”, afirmou o Rabino.

O tenente-general Herzi Halevi, chefe do Exército israelense, reforçou a postura do país em relação à proteção de seus cidadãos, destacando a “obrigação moral” de resgatar aqueles que foram capturados. Halevi afirmou que Israel está disposto a “pagar um preço pelo retorno dos seus filhos e filhas”.

Um exemplo marcante dessa postura foi a decisão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em 2011, quando aceitou a libertação de 1.027 prisioneiros palestinos em troca da entrega do soldado israelense Gilad Shalit. Essa foi a maior concessão já feita por Israel para garantir a liberdade de um único cativo.

Desde então, mais de uma centena de pessoas foram libertadas em trocas de prisioneiros, sendo a maioria delas realizadas no final de novembro. Essas ações demonstram o compromisso de Israel com a proteção e valorização da vida de seus cidadãos, mesmo diante de desafios e conflitos.


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