Gantz pode deixar governo de Netanyahu em crise
Recentemente, uma publicação avaliou a situação do ministro israelense da Defesa, Benny Gantz, como sendo “um ministro sem Ministério”, considerando sua gestão em relação aos reféns mantidos em Gaza. Segundo o texto, já se passaram mais de 50 dias desde que o último refém foi libertado, e Israel parece estar com poucas esperanças para os 136 reféns restantes. Isso tem levantado críticas em relação à atuação de Gantz e como ele enfrenta o atual ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o primeiro-ministro, Netanyahu, no que diz respeito ao uso da força militar como chave para derrotar o Hamas e garantir a libertação dos reféns.
A situação de Gantz parece ainda mais delicada, uma vez que seu posicionamento em relação a questão dos reféns pode transformar-se em um ponto que o force a retirar-se do governo, gerando riscos políticos significativos para a maioria de Netanyahu no Parlamento israelense. O jornalista destaca que, mesmo diante dessa pressão, uma demissão de Gantz neste momento pode trazer consequências políticas imprevisíveis para o governo de Netanyahu.
Além disso, a publicação também analisa as consequências do “dia seguinte” à guerra em Gaza, apontando que o contexto político atual do premiê israelense dificultou a realização de reuniões para discutir planos para a região. Com isso, autoridades das Forças de Defesa Israelenses alertam que, se o governo não tomar uma posição em breve, será necessário retomar áreas conquistadas que foram abandonadas. Isso tem gerado críticas ao governo de Netanyahu, acusado de adiar decisões importantes, o que coloca em risco a estabilidade do seu governo de emergência.
Diante desse cenário, o jornalista também analisa o futuro político de Netanyahu, afirmando que a questão não é mais se as eleições terão lugar em 2024, mas sim quando em 2024. Isso evidencia as incertezas e a pressão enfrentadas pelo atual governo de Israel.
