Juiz encerra ações judiciais contra Harvard por má gestão de corpos doados e venda ilegal de partes no mercado.







Juiz encerra ações judiciais contra Harvard

Juiz de Massachusetts encerra ações judiciais contra Harvard

Nesta segunda-feira (12), o juiz do Tribunal Superior do Condado de Suffolk, Kenneth Salinger, em Boston, encerrou as ações judiciais movidas por famílias que acusavam a Universidade Harvard de má gestão dos corpos de seus parentes doados para a escola de medicina da instituição. As partes dos corpos teriam sido vendidas no mercado ilegal por um ex-gerente do necrotério da universidade, Cedric Lodge.

Segundo a decisão do juiz Salinger, as ações judiciais não alegaram de forma convincente que a Escola de Medicina de Harvard (HMS) não agiu de boa fé no tratamento dos corpos doados ou que era legalmente responsável pela conduta do ex-gerente Lodge. Salinger afirmou que o esquema de Lodge foi executado apenas para ganho pessoal e não trouxe benefícios para a HMS.

O juiz também rejeitou as alegações contra dois funcionários que administravam o programa de doação anatômica de Harvard, Mark Cicchetti e Tracey Fay.

Kathryn Barnett, advogada das famílias, prometeu entrar com recurso, afirmando que as famílias merecem um dia no tribunal para buscar justiça diante do ocorrido.

As 12 ações judiciais foram apresentadas depois que os promotores federais apresentaram acusações em junho contra Lodge e outras cinco pessoas acusadas de comprar e vender restos humanos roubados da Escola de Medicina de Harvard e de uma funerária em Arkansas.

Os promotores descreveram que Lodge permitia que potenciais compradores entrassem no necrotério da escola para examinar cadáveres e selecionar quais partes comprar, as quais eram posteriormente revendidas. Além disso, Lodge transportava restos roubados para sua casa em New Hampshire, onde ele e sua esposa os vendiam para outras pessoas, inclusive enviando restos roubados para fora do estado.


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