Lula envia mensagem de apoio a Fernández após Argentina aderir ao Brics: “Avançando com os irmãos argentinos”.

Lula destaca a diversidade e a força do novo grupo

No discurso realizado durante a XV Cúpula do Brics, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a questão da diversidade entre os países que integram o grupo, destacando que essa diversidade fortalece a luta por uma nova ordem que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século XXI. Lula ressaltou que, apesar das diferenças entre os países, a experiência tem demonstrado que é possível forjar uma visão comum.

Entre os novos membros do Brics, está a Arábia Saudita, que é a maior economia do Oriente Médio e teve um crescimento destacado no grupo em 2022, atingindo 8,7%. O país também é um dos maiores produtores de petróleo do mundo, ficando em segundo lugar no ranking de 2022, atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, a Arábia Saudita vem se aproximando da China, com a possibilidade de utilização do yuan como moeda para a venda de petróleo.

Outro país que se juntou ao grupo é a Argentina, que se torna o único representante da América Latina nessa cúpula. Embora enfrente desafios econômicos, como uma crise inflacionária e nas reservas de seu banco central, a Argentina se mantém como a terceira maior economia da América Latina. Em 2022, o país teve um crescimento de 5,2% no PIB, após uma queda de 9,8% em 2020.

O Egito é uma das principais economias do continente africano e também se somou ao Brics nesta cúpula. O país recorreu a um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) no valor de 3 bilhões de dólares em dezembro de 2022, devido aos impactos da crise na Ucrânia. Atualmente, o PIB do Egito por paridade de poder de compra é o 19° maior do mundo e o segundo maior da África.

A Etiópia também entrou para o grupo nesta edição da Cúpula do Brics. De acordo com o relatório World Economic Outlook, o país pode se tornar a terceira maior economia da África subsaariana, superando Angola e Quênia.

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) são o último país do Oriente Médio a integrar o Brics. A economia dos EAU é a quarta maior da região, com um PIB de US$ 890 bilhões (PPP), segundo estimativas de 2023.

Finalmente, o Irã, um dos países mais sancionados pelos Estados Unidos, também se uniu ao Brics. O FMI apontou que, em 2022, o país ocupava a posição de 22ª maior economia do mundo, com um PIB de US$ 1.596 bilhões. Além disso, o PIB baseado na paridade do poder de compra do Irã atingiu US$ 1.596 bilhões no mesmo ano.

Com a entrada desses novos membros, o Brics se consolida como um grupo diverso, mas unido em sua busca por uma nova ordem econômica global. A presença desses países fortalece a representatividade do bloco em âmbito mundial e promove uma maior cooperação entre nações de diferentes continentes.

Fonte: Adaptado de [colocar aqui a fonte original do texto]

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