No Labels anunciará candidato presidencial em eleição dos EUA, em meio a disputa acirrada entre Biden e Trump.





Grupo No Labels planeja lançar candidato presidencial independente

Grupo No Labels planeja lançar candidato presidencial independente

Por Jarrett Renshaw

NOVA YORK (Reuters) – O grupo centrista No Labels (Sem Rótulos) deve anunciar na sexta-feira que terá um candidato presidencial na eleição norte-americana, em novembro, mas ainda não escolherá um nome, disseram duas fontes. A sexta-feira marcará o início do período mais crítico para o grupo desde que anunciou que deixaria de ser um ajuntamento bipartidário para se tornar uma legenda com a pretensão de aglutinar a insatisfação dos norte-americanos com os prováveis candidatos dos dois maiores grupos políticos do país.

A campanha presidencial afunilou nesta semana, depois de a republicana Nikki Haley e o democrata Dean Phillips terem encerrado suas candidaturas após primárias realizadas em 15 Estados. O atual presidente, Joe Biden, deve usar o discurso do Estado da União, nesta quinta-feira, para aprofundar suas diferenças com o seu adversário do lado republicano, o ex-presidente Donald Trump.

O No Labels não nomeará suas escolhas para concorrer à presidente e vice na sexta, quando quase 800 delegados se encontrarão virtualmente. Em vez disso, o grupo deve realizar um processo seletivo formal na próxima semana, com potenciais candidatos que seriam escolhidos nas próximas semanas, disseram as fontes.

O grupo planejava inicialmente realizar uma convenção presencial em março, quando potenciais candidatos poderiam convencer os delegados a escolhê-los. Mas o plano foi abortado depois de líderes do movimento terem questionado o custo do evento e levantado dúvidas sobre se um candidato gostaria de ser humilhado publicamente em caso de derrota.

Nos últimos meses, a equipe da No Labels tem examinado os possíveis delegados para eliminar qualquer sabotador em potencial que apoie Biden ou Trump e queira atrapalhar seus esforços. A investida evidencia a corda bamba que o grupo está tentando percorrer, na esperança de torná-lo um movimento de base e, ao mesmo tempo, permitir que os líderes mantenham algum controle.


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