O dia que jamais será esquecido: A cobertura jornalística do incêndio no edifício Joelma pela equipe da Folha







Reportagem Joelma 1974


O Incêndio no Edifício Joelma: um relato dos bastidores

O repórter Nereu Leme acordou animado naquela sexta-feira, 1º de fevereiro de 1974. Tinha completado 26 anos dois dias antes e planejava comemorar o aniversário no fim de semana. Além disso, acreditava que o dia seria tranquilo.

Naquela época, Leme era o primeiro repórter a chegar à sede da Folha, no centro de São Paulo. Entrou na Redação por volta de 8h30 e, pouco tempo depois, o então chefe de reportagem, Adilson Laranjeira, o chamou. “Parece que tem um incêndio na praça da Bandeira. Vai pra lá e, se for grande, você me avisa e mando mais gente”, disse Laranjeira, então com 34 anos.

Em um dos Fuscas amarelos do jornal, Leme e Ivani Migliaccio, uma repórter da então Agência Folhas, que tinha uma Redação à parte, foram rapidamente ao número 225 da avenida Nove de Julho. “Seguramente, fomos os primeiros jornalistas a chegar ao edifício Joelma”, lembra o repórter.

A chefia da Folha concluiu que a dimensão da tragédia justificava o destaque para aquela foto. Serviria, acreditavam os jornalistas, como um alerta para as autoridades.


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