Henry Kissinger: o legado do político nas relações sino-americanas
No cenário internacional, a morte do ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger gerou comoção e um posicionamento oficial por parte do governo chinês. O embaixador em Washington, Xie Feng, expressou em mídia social a “tristeza” pela perda e destacou que Kissinger “permanecerá sempre vivo nos corações do povo chinês como um velho amigo muito valioso”, adotando um título afetuoso raramente concedido a estrangeiros.
Esse reconhecimento do governo chinês ao político americano foi amplamente divulgado pela imprensa do país. De acordo com o portal Guancha, o título de “velho amigo do povo chinês” é reservado a um seleto grupo de pessoas que contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento das relações sino-americanas, refletindo a importância de Kissinger nesse contexto bilateral.
Os jornais chineses noticiaram exaustivamente a morte de Kissinger, oferecendo destaques e análises sobre o legado deixado pelo ex-secretário de Estado. O The Paper, de Xangai, por exemplo, dedicou horas de transmissão ao vivo e ressaltou a atenção de Kissinger às relações sino-americanas e ao cenário global até seus últimos dias.
A publicação financeira de Pequim, Caixin, também abordou a morte de Kissinger, destacando sua importância para as relações bilaterais. O veículo ressaltou seu compromisso inabalável com os laços China-EUA e compartilhou uma entrevista realizada com o ex-secretário, posicionando-o como uma das figuras políticas mais influentes e controversas do século 20.
O South China Morning Post, de Hong Kong, também dedicou atenção à morte de Kissinger, ouvindo observadores e analistas chineses sobre o impacto de seu legado nas relações entre China e Estados Unidos. A publicação destacou o compromisso inabalável de Kissinger com os laços bilaterais, mesmo diante das mudanças nas relações sino-americanas que o preocupavam nos últimos tempos.
Em suma, a repercussão da morte de Henry Kissinger na imprensa chinesa evidencia a importância do político nas relações sino-americanas e ressalta seu legado como um “velho amigo do povo chinês”, demonstrando a relevância de seu papel no contexto diplomático e global.
