Servidores da Abin denunciam interferência política e cobram prática nas atividades da agência em carta aberta




Carta da Inteligência Nacional critica governo e cobra experiência na direção da Abin

Texto diz que servidores são “discretos por dever de ofício” e faz indireta a governo Bolsonaro: “A distância precisa ser na justa medida que permita a compreensão dos objetivos traçados para produzir uma assessoria efetiva, mas previna distorções de análise e de finalidade em prol de agendas políticas pessoais, como ocorreu em gestão passada”.

Servidores também cobram que sejam chefiados por quem tem prática nas atividades da Abin: “As reiteradas nomeações de pessoas que não possuem experiência na prática de Inteligência Nacional para posição de direção fragilizam a Atividade”.

Carta é enviada após Lula demitir funcionários da Abin investigados pela Polícia Federal..Entre eles, estava o número 2 da Agência, Alessandro Moretti. Outros quatro diretores da agência também foram dispensados.

PF investiga “Abin paralela” e elos com interesses políticos. Segundo as investigações, a Abin foi usada durante o governo Bolsonaro para espionar adversários. Um dos softwares irregularmente utilizados seria o FirstMile.

Não há agência de Inteligência que não execute ações sigilosas. A busca do dado negado e sua posterior análise, além da proteção dos ativos informacionais do País, compõem o cerne de nossa atividade. Porém, não podemos prescindir de controle efetivo.
Trecho da carta da Intelis


Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo