Supremo da Bolívia mantém condenação de 10 anos de prisão para ex-presidente Jeanine Áñez por assumir poder ilegalmente.




Supremo da Bolívia ratifica condenação de ex-presidente

O Supremo Tribunal de Justiça da Bolívia ratificou a condenação de dez anos de prisão contra a ex-presidente Jeanine Áñez (2019-2020) por assumir o poder de forma ilegal, após a crise que levou à renúncia de seu antecessor, Evo Morales, segundo uma sentença divulgada neste sábado (23).

Em uma decisão de última instância, o tribunal máximo declarou “infundado” o recurso de cassação interposto pela ex-governante, de 56 anos, em relação a uma sentença de 2022.

Dessa forma, “a sanção de 10 anos de privação de liberdade pelo caso denominado Golpe de Estado II permanece incólume”, confirmou em comunicado a Procuradoria, que atua como defensora do Estado boliviano.

No último sábado, o Supremo Tribunal de Justiça da Bolívia emitiu uma decisão que ratificou a condenação da ex-presidente Jeanine Áñez a dez anos de prisão. Áñez foi considerada culpada por assumir o poder de forma ilegal, após a renúncia de Evo Morales, seu antecessor, em meio a uma crise política no país.

A sentença foi divulgada em meio a grande expectativa, já que Áñez havia interpelado um recurso de cassação contra a decisão anterior. No entanto, o tribunal máximo declarou esse recurso como “infundado”, mantendo assim a condenação da ex-governante de 56 anos.

Em comunicado, a Procuradoria, que atua como defensora do Estado boliviano, confirmou que a sanção de 10 anos de prisão pelo caso denominado Golpe de Estado II permanece incólume, o que significa que Áñez deverá cumprir integralmente a pena imposta.

A condenação de Áñez tem gerado debate e divisões na sociedade boliviana, com alguns apoiando a decisão do tribunal e outros considerando-a como politicamente motivada. A ex-presidente tem negado as acusações e afirmado que está sendo alvo de perseguição política.

A situação de Áñez continua sendo acompanhada de perto tanto no âmbito nacional quanto internacional, sendo considerada um reflexo das tensões políticas e sociais que têm marcado a história recente da Bolívia.


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