De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Justiça, os cursos oferecidos serão focados nos eixos temáticos do Pronasci 2, abrangendo policiais militares, civis e penais, bombeiros militares, integrantes de órgãos oficiais de perícia criminal e guardas municipais de estados que aderirem à iniciativa.
A cerimônia de assinatura da portaria que detalha o projeto contou com a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino. Durante o evento, Dino ressaltou que a bolsa será um estímulo adicional, além de possuir um caráter moral e ético, para os agentes de segurança. A expectativa é que essa bolsa também possa impulsionar o desenvolvimento de ações conjuntas entre as três esferas de governo – federal, estadual e municipal.
O Pronasci, em sua estrutura, possui como eixos prioritários o enfrentamento e a prevenção da violência contra as mulheres, a luta contra o racismo estrutural e a implementação de políticas de segurança focadas em territórios vulneráveis e com altos índices de violência.
Os primeiros cursos terão início em novembro. Segundo a coordenadora do Pronasci, Tamires Sampaio, a intenção é proporcionar aos agentes uma atualização das práticas de segurança, além de aprimorar os conhecimentos já adquiridos.
Tamires destaca a necessidade de constantes atualizações no trabalho da segurança pública, uma vez que “a sociedade está em constante mudança, e isso se reflete no sistema de segurança”.
Essa iniciativa do governo federal visa promover a qualificação dos agentes de segurança em todo o país, buscando fortalecer as ações de combate à violência e à criminalidade. Através do Bolsa Formação, o Pronasci 2 oferece oportunidades para o desenvolvimento profissional e aprimoramento das práticas de segurança, visando garantir uma atuação mais eficiente dos agentes nesse setor.
Com a oferta de bolsas de estudo, o governo federal busca incentivar os agentes a continuarem se dedicando ao serviço de segurança pública, reconhecendo a importância fundamental dessa área para a sociedade como um todo. Além disso, espera-se que essa iniciativa promova uma maior integração entre os diferentes níveis de governo, favorecendo o desenvolvimento de políticas de segurança mais eficazes e abrangentes em todo o país.