Presidente Lula coordena reunião para discutir chuvas intensas em Santa Catarina e seca e incêndios florestais no Amazonas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderou uma reunião por videoconferência com ministros nesta quinta-feira (12) para discutir a situação das chuvas intensas em Santa Catarina e a seca e incêndios florestais no Amazonas. Lula destacou que, assim como ocorreu no Rio Grande do Sul, o governo está dedicando atenção especial a esses estados, por meio da presença de técnicos, secretários, ministros e repasses de recursos. Ele determinou que todas as equipes do governo estejam mobilizadas e à disposição dos governos estaduais e das prefeituras. O presidente ressaltou que o governo federal está atento, presente e atuando para atender à população e remediar os danos causados pelos extremos climáticos.

Nos últimos dias, o presidente Lula tem despachado do Palácio da Alvorada, onde se recupera de uma cirurgia no quadril. Ele tem mantido uma agenda remota de trabalho, que inclui reuniões virtuais com auxiliares e telefonemas com autoridades.

Em Santa Catarina, as chuvas dos últimos dias provocaram alagamentos, deslizamentos e outras ocorrências. Até o momento, pelo menos 135 municípios já decretaram situação de emergência no estado. Para acelerar o apoio aos municípios afetados, uma força-tarefa do governo federal desembarcou em Navegantes, no litoral catarinense. A comitiva, liderada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sobrevoou as cidades mais afetadas pelos temporais, como Rio do Sul e Taió, e depois se reuniu com o governador catarinense, Jorginho Mello, prefeitos, parlamentares e a comunidade em Blumenau.

No Amazonas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou o envio de mais efetivo da Força Nacional para reforçar as equipes que já estão atuando no combate aos incêndios florestais. A seca e a fumaça resultante dos incêndios levaram a Fiocruz Amazônia a recomendar o uso de máscaras em Manaus, onde a qualidade do ar é considerada “péssima”. A quantidade de poluentes nesta quinta-feira está cinco vezes maior do que o considerado “muito ruim” pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. A fumaça tem origem nos municípios da Região Metropolitana de Manaus.

No interior do Amazonas, a situação da seca continua preocupante, principalmente no sul do estado, onde 60 cidades estão em alerta ou situação de emergência devido à estiagem. Apenas duas cidades estão em situação de normalidade. Quase 400 mil famílias foram afetadas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as quatro cidades com o maior número de focos de incêndio no último mês estão localizadas na região amazônica entre Manaus e Rondônia.

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