Nos últimos dias, o presidente Lula tem despachado do Palácio da Alvorada, onde se recupera de uma cirurgia no quadril. Ele tem mantido uma agenda remota de trabalho, que inclui reuniões virtuais com auxiliares e telefonemas com autoridades.
Em Santa Catarina, as chuvas dos últimos dias provocaram alagamentos, deslizamentos e outras ocorrências. Até o momento, pelo menos 135 municípios já decretaram situação de emergência no estado. Para acelerar o apoio aos municípios afetados, uma força-tarefa do governo federal desembarcou em Navegantes, no litoral catarinense. A comitiva, liderada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, sobrevoou as cidades mais afetadas pelos temporais, como Rio do Sul e Taió, e depois se reuniu com o governador catarinense, Jorginho Mello, prefeitos, parlamentares e a comunidade em Blumenau.
No Amazonas, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou o envio de mais efetivo da Força Nacional para reforçar as equipes que já estão atuando no combate aos incêndios florestais. A seca e a fumaça resultante dos incêndios levaram a Fiocruz Amazônia a recomendar o uso de máscaras em Manaus, onde a qualidade do ar é considerada “péssima”. A quantidade de poluentes nesta quinta-feira está cinco vezes maior do que o considerado “muito ruim” pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. A fumaça tem origem nos municípios da Região Metropolitana de Manaus.
No interior do Amazonas, a situação da seca continua preocupante, principalmente no sul do estado, onde 60 cidades estão em alerta ou situação de emergência devido à estiagem. Apenas duas cidades estão em situação de normalidade. Quase 400 mil famílias foram afetadas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as quatro cidades com o maior número de focos de incêndio no último mês estão localizadas na região amazônica entre Manaus e Rondônia.