Segundo Rebeca Porto, assessora técnica da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Covep), o sarampo possui três sintomas principais que requerem notificação. O primeiro é o aparecimento de manchas avermelhadas na pele, conhecidas como exantema, acompanhado de febre. Caso o paciente apresente também tosse, conjuntivite ou coriza, é necessária a notificação do caso.
Atualmente, o Ceará não possui casos confirmados de sarampo há mais de um ano. Os últimos registros da doença ocorreram em 2021, nos municípios de Massapê e Crato. A intenção das ações de busca ativa é recuperar o certificado de eliminação do vírus, que foi perdido em 2019.
De acordo com Rebeca Porto, a busca ativa é uma estratégia fundamental para reduzir as chances de não identificar um caso suspeito de sarampo, uma vez que existem outras doenças com sintomas semelhantes circulando no estado, como dengue e chikungunya.
Após a semana de busca ativa, os dados levantados serão enviados ao Ministério da Saúde para comprovar a ausência de circulação do vírus do sarampo no Ceará. As estatísticas da doença serão divulgadas até o final da primeira semana de novembro.
Ainda no contexto de combate ao sarampo, a Sesa promoverá diversas ações de conscientização e prevenção, como campanhas de vacinação e orientações sobre os sintomas da doença. A população também será incentivada a procurar os serviços de saúde em caso de qualquer suspeita.
É fundamental que todos estejam atentos aos sintomas do sarampo e colaborem no combate a essa doença. Através de ações como o Dia S de Combate ao Sarampo, o Ceará busca evitar a reintrodução do vírus e garantir a saúde de sua população.
