Projeto de lei institui “Selo-Arte Café” para valorizar produção artesanal e estimular mercado de cafés especiais.

Na data de 24/10/2023, foi apresentado o Projeto de Lei 1454/23, que busca instituir o “Selo-Arte Café” para produtos obtidos através do uso de métodos artesanais de produção e processamento. A proposta prevê que os municípios estabeleçam as exigências e procedimentos necessários para o registro do estabelecimento produtor e do produto contemplado com o selo, além do controle, classificação e fiscalização do produto.

O selo tem como objetivos principais estimular o beneficiamento, processamento e oferta de cafés artesanais pelos produtores rurais, valorizar a identidade da produção com o uso de técnicas tradicionais e regionais, agregar valor ao produto, aumentar a geração de renda na atividade e promover o desenvolvimento do mercado de cafés artesanais.

O autor da proposta, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), destaca que o sistema produtivo do café artesanal demanda dos produtores rurais uma busca meticulosa e incessante por qualidade em todas as etapas de produção, desde o plantio até a colheita, torra e moagem, além de uma seleção criteriosa dos grãos para obtenção de uma bebida excepcional. Segundo o deputado, a implementação do Selo-Arte Café contribuirá para intensificar esse processo, aumentando o dinamismo do segmento e agregando valor à produção própria, superando assim as desvantagens da pequena escala de produção e comercialização do grão in natura.

Em relação à tramitação do projeto, este segue em caráter conclusivo, o que significa que será analisado pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, além da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

É importante ressaltar que o projeto não especifica a fonte dessa notícia em si, mas apenas traz informações sobre o projeto de lei em questão. Portanto, as informações aqui apresentadas têm caráter meramente informativo, sem referências diretas a fontes externas. A matéria foi redigida por Luiz Gustavo Xavier e editada por Pierre Triboli.

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