Ministro de Relações Exteriores brasileiro embarca para reunião de emergência na ONU sobre conflito entre Israel e Hamas.

O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, partirá hoje à noite para Nova York, onde participará de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para discutir a guerra entre Israel e o Hamas. A reunião está marcada para amanhã e tem como objetivo encontrar medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis afetados pelo conflito. O Brasil, que atualmente é o presidente do colegiado, estará presente nas discussões.

Desde o início das discussões no Conselho de Segurança, diversas propostas de resolução foram vetadas pelos países que compõem o órgão. Rússia, Brasil e Estados Unidos apresentaram suas propostas, mas todas foram rejeitadas. O Conselho de Segurança da ONU é responsável por manter a paz internacional e é composto por cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Além desses, há também os membros rotativos, que no momento são Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.

Por outro lado, ontem o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, anunciou que retomou o contato telefônico com os brasileiros que se encontram nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. Os bombardeios haviam derrubado a rede de telefonia na última sexta-feira, deixando a comunicação comprometida. De acordo com as informações da representação brasileira, a comunicação foi restabelecida e não há relatos de feridos entre o grupo de 34 pessoas, sendo 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três palestinos familiares. Agora, eles aguardam a autorização do governo egípcio para poderem ser resgatados e retornar ao Brasil.

A situação na região continua tensa e as negociações entre Israel e o Hamas são difíceis. A guerra já causou inúmeras mortes e a destruição de muitas áreas em Gaza. A reunião do Conselho de Segurança da ONU representa mais uma chance de tentar encontrar soluções para o conflito e garantir a segurança da população local. O Brasil, como presidente do colegiado até o final de outubro, tem a responsabilidade de liderar as discussões e buscar uma resolução pacífica para o impasse. Resta esperar para ver se a reunião trará resultados positivos.

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