O Brasil teve uma experiência semelhante durante o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, conseguindo repatriar 32 brasileiros e seus familiares após mais de 30 dias do início do confronto. Segundo o presidente, os portugueses estavam entre os cerca de 3 mil estrangeiros que ainda aguardam para deixar Gaza pelo posto de Rafah, na fronteira com o Egito.
O ministro das Relações Exteriores de Portugal, João Gomes Cravinho, destacou que dois dos cidadãos mortos eram menores, ressaltando a importância de parar com os bombardeios e encontrar uma solução para o conflito. Ele informou que as vítimas civis estavam na lista de pessoas a serem repatriadas entregue por Portugal às autoridades de Israel e do Egito.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, também lamentou as mortes na Faixa de Gaza, expressando a esperança de que o grupo de civis com nacionalidade portuguesa consiga sair da região o quanto antes.
No âmbito internacional, o Conselho de Seguranças das Nações Unidas aprovou a primeira resolução relativa à atual crise humanitária na Faixa de Gaza, com o apoio do Brasil. A resolução pede a implementação de pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza para permitir a prestação de ajuda humanitária de emergência à população civil.
O conflito entre Israel e Hamas teve início em outubro, quando o Hamas lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel, seguido por incursões de combatentes armados por terra. Em resposta, Israel bombardeou diversas infraestruturas do Hamas em Gaza e impôs um cerco total ao território. Os ataques resultaram em milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios.
A guerra entre Israel e Hamas tem suas raízes na disputa por territórios historicamente ocupados por hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. A busca por uma solução para o conflito continua sendo uma das questões mais urgentes e complexas da geopolítica internacional.