Taxa de juros para pessoa física no crédito livre recua 1,9 ponto percentual em outubro, atingindo 55,4% ao ano.

Em outubro, a taxa média de juros cobrada de pessoas físicas no crédito livre registrou uma queda de 1,9 ponto percentual, atingindo 55,4% ao ano. No acumulado de 12 meses, a diminuição foi de 1,2 ponto percentual. Os dados foram divulgados pelo Banco Central, nesta terça-feira (5), e revelam que essa redução se deve principalmente à queda das taxas médias cobradas nas operações de cartão de crédito rotativo, que diminuiu 9,5 pontos percentuais, e no cheque especial, que teve uma redução de 7,3 pontos percentuais. O crédito pessoal não consignado também registrou uma redução de 1,7 pontos percentuais.

Já para as pessoas jurídicas, a taxa média de juros ficou em 22,8% ao ano, mantendo-se estável e registrando uma redução de 0,4 ponto percentual em 12 meses.

No caso do crédito livre, a taxa média de juros observada em outubro chegou a 42,2% ao ano, com uma redução mensal de 1,1 ponto percentual e estabilidade na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O volume das operações de crédito com recursos livres teve uma redução de 0,4% em outubro, totalizando R$3,3 trilhões. No entanto, em 12 meses, houve um aumento de 5%. Para as empresas, o volume do crédito atingiu R$ 1,4 trilhão em outubro, representando uma queda mensal de 1,8% e um incremento de 1,1% na comparação com outubro de 2022.

De acordo com o Banco Central, o spread bancário das novas contratações ficou em 20,3 pontos percentuais, com uma queda mensal de 0,9 ponto percentual e estabilidade em 12 meses.

No que se refere ao crédito direcionado, o volume chegou a R$ 2,3 trilhões, representando um avanço de 0,9% no mês e de 10,7% em 12 meses. O crédito direcionado às pessoas jurídicas totalizou R$ 788,6 bilhões, com um incremento mensal de 0,9% e 9,1% em 12 meses. Já o crédito direcionado às pessoas físicas teve um crescimento de 0,8% e 11,6%, respectivamente, alcançando R$ 1,5 trilhão.

O volume das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional alcançou R$ 5,6 trilhões em outubro, registrando um aumento de 0,1% no mês. O saldo de crédito ampliado ao setor não financeiro chegou a R$ 15,6 trilhões, correspondendo a 147,3% do Produto Interno Bruto (PIB), e uma expansão de 0,9% no mês.

Com base nessas informações, é possível perceber que o mercado de crédito está passando por modificações que podem impactar significativamente as economias das famílias e das empresas nos próximos meses.

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