No entanto, o início do novo ano pode ser um momento para repensar o planejamento financeiro e buscar maneiras de evitar mais dívidas, além de poupar para alcançar objetivos pessoais, como viagens e uma aposentadoria mais tranquila.
Diversas organizações, como a Serasa Experian, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), recomendam que as famílias comecem entendendo seus gastos pessoais. Isso inclui calcular os gastos fixos mensais, como aluguel, condomínio e contas de serviços, além de estimar as despesas variáveis, como roupas, restaurantes e lazer.
Para entender o impacto dessas despesas, o ideal é fazer uma média dos últimos seis meses para saber se as receitas conseguem cobrir todas as despesas ou se os gastos estão ultrapassando a renda. Além disso, é importante buscar maneiras de economizar, como reduzir planos de internet e telefone, pesquisar preços antes de adquirir bens e serviços, e optar pelo transporte público em vez do carro.
Outro passo fundamental é definir metas de curto, médio e longo prazo, como férias, aquisição de bens ou uma aposentadoria confortável. Com isso em mente, as famílias podem ter uma ideia de quanto precisam poupar para alcançar esses objetivos. É importante também investir essas economias para evitar perdas de poder de compra causadas pela inflação.
Por fim, é essencial ter cuidado com o uso do crédito, evitando acionar ferramentas como o cheque especial, que apresenta altos juros, e parcelar compras no cartão de crédito dentro da capacidade do orçamento familiar.
Diante desse cenário, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) oferece dicas e ferramentas para facilitar o acompanhamento do orçamento pessoal, como uma planilha e um livro eletrônico sobre como fazer o planejamento financeiro. Assim, é possível encarar 2024 de maneira mais eficiente e consciente em relação às finanças pessoais.