Agora, o grande desafio encontrado pelas autoridades e especialistas é aumentar a cobertura vacinal para aqueles considerados de risco para a doença. De acordo com o médico infectologista Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é vital atualizar o calendário vacinal para evitar que a pandemia ressurja, visto que mesmo debelada, a covid-19 ainda causa mortes.
Vecina Neto destacou a atuação positiva da rede periférica de serviços de saúde pública para ajudar a avançar na imunização da população, apesar do negacionismo de algumas autoridades durante a pandemia.
Para Mônica Calazans, a vacinação tornou-se um símbolo de esperança para os brasileiros diante de um período tão sombrio. Ela lembra com emoção o dia em que recebeu a primeira dose, representando uma luz no meio da escuridão. A enfermeira enfatiza a importância da vacinação como forma segura de combater a doença.
Segundo a infectologista Rosana Richtmann, é fundamental manter a vacinação contra a covid-19 atualizada, devido à constante mudança do vírus e o surgimento de novas variantes. Ela ressalta os desafios de vacinar as crianças pequenas, que ainda não possuem proteção contra a doença.
O Ministério da Saúde relata que a campanha nacional de vacinação teve início em janeiro de 2021 e continua a todo vapor, com cinco vacinas aprovadas pela Anvisa e em uso no Brasil. A estratégia de vacinação para grupos prioritários e a inclusão da vacinação para o público infantil de 6 meses a menores de 5 anos foram incorporadas ao calendário nacional de vacinação.
É importante destacar que o Brasil continua se adaptando de acordo com a evolução do vírus, e novas vacinas atualizadas e aprovadas pela Anvisa são incorporadas ao Programa Nacional de Imunizações. A cobertura vacinal para o esquema primário de duas doses das vacinas monovalentes já atinge 83,86%.
A luta contra a covid-19 continua, e a vacinação é a principal arma para manter a esperança viva e garantir a proteção aos mais vulneráveis à doença.