O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) explicou que o grupo de alimentação e bebidas foi o que mais impactou o índice em janeiro. Com uma elevação de 1,53%, esse grupo representou um impacto de 0,32 ponto percentual no índice geral. A alta de preços dos alimentos foi puxada principalmente pelo aumento significativo no preço da batata inglesa, que subiu 25,95% e teve um impacto positivo de 0,05 ponto percentual no índice.
A alimentação no domicílio teve um aumento de 2,04% em janeiro, com destaque para a batata-inglesa, o tomate, o arroz, as frutas e as carnes. Já a alimentação fora do domicílio teve uma desaceleração em relação ao mês anterior, com variações menores tanto para as refeições quanto para os lanches.
Em relação ao grupo de transportes, foi observada uma queda de 1,13% em janeiro, com destaque para a redução de 15,24% no preço das passagens aéreas. Os combustíveis também tiveram uma redução de preços, com destaque para o etanol, o óleo diesel e a gasolina.
O grupo de saúde e cuidados pessoais teve um avanço de 0,56%, com destaque para o aumento nos preços dos planos de saúde e de alguns itens de higiene pessoal. Já o grupo de habitação teve um aumento de 0,33%, com queda nos preços da energia elétrica residencial.
Os índices regionais mostraram variações significativas, com Belo Horizonte registrando a maior variação, impulsionada pelo aumento nos preços do transporte urbano e da batata-inglesa. Enquanto Brasília teve o menor resultado, devido à queda nos preços das passagens aéreas e da gasolina.
O IPCA-15 é calculado com base nas famílias que têm rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas de várias cidades brasileiras. O próximo indicador será divulgado no dia 27 de fevereiro.
