Parque Nacional da Chapada dos Guimarães terá investimento de R$ 218 milhões em parceria público-privada para desenvolvimento turístico e conservação ambiental.

A parceria entre o Poder Público e a iniciativa privada resultará em um investimento de R$ 218 milhões para o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, pelos próximos 30 anos. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), esses recursos serão direcionados para o desenvolvimento do turismo na região, assim como para a conservação ambiental no parque, que foi declarado Reserva da Biosfera do Pantanal pela Unesco.

O parque foi qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI) para fins da concessão, para prestação de serviços de apoio à visitação em 2021. O ICMBio esclareceu que não se trata de privatização, mas de uma concessão. Através dela, serviços serão delegados com o objetivo de melhor atender aos turistas.

A concessionária Parques Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura foi a vencedora do leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, com um lance de R$ 926 mil. A concessionária investirá na melhoria da infraestrutura de visitação, incluindo a construção de mirantes, criação de novos atrativos, trilhas e disponibilização de serviços de passeios. Além disso, a concessão prevê a criação de mais 900 empregos diretos e indiretos, bem como um aumento da arrecadação fiscal na região.

Parte da receita operacional bruta da concessão será revertida para encargos socioambientais, como ações de educação ambiental, projetos de integração com comunidades do entorno, monitoramento e projetos de pesquisa.

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, criado em 12 de abril de 1989, protege amostras significativas dos ecossistemas locais e assegura a preservação dos recursos naturais, permitindo o uso adequado para visitação, educação e pesquisa. Com mais de 132 mil visitas em 2022, o parque é um dos mais visitados do país e abriga uma área natural do cerrado, o segundo maior bioma brasileiro. Além disso, protege os mananciais que abastecem a região metropolitana de Cuiabá e contribui para a preservação de sítios arqueológicos existentes na área.

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