“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”, escreveu o premiê israelense em sua conta verificada na rede social X.
Além disso, Netanyahu determinou a convocação do embaixador do Brasil em Israel para uma dura conversa de reprimenda. O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, também manifestou seu desagrado com as palavras de Lula, as classificando como “vergonhosas” e confirmando a convocação do embaixador brasileiro para esclarecimentos.
Lula, por sua vez, voltou a classificar as mortes de civis em Gaza de “genocídio” e criticou países desenvolvidos por reduzirem ou cortarem a ajuda humanitária na região. Essa fala gerou grande repercussão, com entidades como a Confederação Israelita no Brasil (Conib) divulgando nota repudiando a comparação. A Conib destacou a diferença drástica entre as ações do governo de Hitler, que resultou no extermínio de 6 milhões de judeus, e as ações de Israel para se defender de grupos terroristas.
Por fim, a Federação Árabe Palestina no Brasil comentou a declaração de Netanyahu e sugeriu que talvez fosse hora de cortar relações com Israel. Outras vozes como a de Marcos Feres apontam para a insensibilidade do debate em relação aos genocídios coloniais e exterminação de outras populações originárias.