Ministro da Fazenda comemora crescimento do PIB em 2023 e aborda impasse no G20: “Resultado bastante positivo para o Brasil”

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrou satisfação com o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que foi divulgado nesta sexta-feira (1º). Em uma entrevista coletiva em São Paulo, Haddad destacou que o PIB cresceu 2,9% em 2023, superando as expectativas iniciais que eram de um crescimento superior a 2%. O ministro ressaltou a importância desse resultado positivo para a economia brasileira.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi o responsável por divulgar os dados do PIB, indicando que o valor total alcançou R$ 10,9 trilhões. O setor agropecuário foi um dos principais impulsionadores desse crescimento, com um aumento recorde de 15,1%. Além disso, os setores da indústria e de serviços também registraram crescimento, contribuindo para o desempenho geral da economia.

Haddad enfatizou que, apesar do crescimento, o investimento não foi o principal motor da expansão econômica no ano passado. O ministro destacou a necessidade de criar um ambiente favorável para que os empresários invistam, visando melhorar as condições da economia de forma estrutural. Para 2024, o governo projeta um crescimento de 2,2%, mantendo projeções realistas e considerando fatores como a inflação e a política monetária.

Durante a entrevista, Haddad também abordou a expectativa de crescimento da indústria e da construção civil para este ano. Ele ressaltou a importância do investimento privado nessas áreas e acredita em um bom desempenho em 2024. Além disso, o ministro comentou sobre a falta de consenso durante a reunião do G20 em São Paulo, destacando que questões geopolíticas impediram a elaboração de um documento final sobre a trilha de finanças do fórum internacional.

Em meio a essa situação, Haddad mencionou que a expressão “Guerra na Ucrânia” foi um dos pontos sensíveis que geraram discussões e impossibilitaram um acordo final. O ministro enfatizou a importância de garantir a paz em regiões de conflito e ressaltou a necessidade de superar essas questões para promover o desenvolvimento econômico global.

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