A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2025 e 2026, as metas permanecem em 3%, com a mesma margem de tolerância. Em janeiro, a inflação do país foi de 0,42%, pressionada principalmente pela alta dos alimentos, totalizando 4,51% nos últimos 12 meses.
Para atingir a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 11,25% ao ano. O Copom já realizou cinco cortes consecutivos na Selic, com a expectativa de mais reduções de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. O objetivo é manter uma política monetária contracionista para auxiliar no processo de desinflação.
As projeções apontam que a Selic encerrará o ano de 2024 em 9% ao ano, com previsão de queda para 8,5% ao ano em 2025 e a manutenção desse patamar em 2026 e 2027. A redução da taxa de juros visa estimular a atividade econômica e o consumo, porém, os bancos levam em consideração diversos fatores na definição das taxas de juros aos consumidores.
Além disso, as instituições financeiras elevaram a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 1,77% este ano, enquanto a cotação do dólar deve encerrar o ano em R$ 4,93. A economia brasileira cresceu 2,9% no ano passado e a expectativa é de um crescimento constante nos próximos anos.
Diante dessas previsões e projeções, o mercado financeiro aguarda de perto as decisões do Banco Central e do Copom para a política monetária do país e se mantém atento ao cenário econômico global, em busca de estabilidade e crescimento sustentável.