Geólogo revela pressão para não divulgar investigações geotécnicas na CPI da Braskem

Durante o depoimento prestado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, realizado nesta quarta-feira (6), o geólogo Thales Sampaio, que é servidor aposentado da antiga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e atualmente integra o Serviço Geológico do Brasil, trouxe à tona informações preocupantes. Sampaio revelou que sofreu pressão para não divulgar os resultados de investigações geotécnicas realizadas pela CPRM, que apontavam que o problema em questão não era apenas superficial, mas sim mais profundo.


Durante o depoimento na CPI da Braskem, Thales Sampaio expôs que a CPRM teria encontrado indícios de que o problema relacionado à empresa não era somente na camada superficial do solo, o que contrariava interesses de setores poderosos que preferiam manter essa informação oculta.
A CPI da Braskem vem investigando as ações da empresa em relação à extração de sal-gema em Alagoas e os impactos causados nas regiões próximas. O depoimento de Thales Sampaio trouxe novos elementos para a investigação, levantando suspeitas sobre possíveis tentativas de manipulação de informações e pressões exercidas para que dados relevantes não fossem divulgados.

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