Fachin assumiu a relatoria da Lava Jato no Supremo após o trágico falecimento do ministro Teori Zavascki em um acidente aéreo, em janeiro de 2017, e desde então tem desempenhado um papel fundamental no desdobramento das investigações e na aplicação da justiça.
Ao longo desses 10 anos, foram homologados 22 acordos de colaboração premiada por Fachin, sendo que outros 21 foram homologados por Zavascki e 77 delações relativas à antiga empreiteira Odebrecht foram homologadas pela ministra Cármen Lúcia, que presidiu o Supremo nesse período.
É importante ressaltar que o valor recuperado divulgado por Fachin se refere somente aos acordos com pessoas físicas, não incluindo as multas e devoluções dos acordos de leniência fechados entre as empresas envolvidas na Lava Jato e os órgãos federais.
Recentemente, o ministro André Mendonça autorizou a renegociação dos termos dos acordos de leniência envolvendo empresas e órgãos relacionados à Lava Jato, evidenciando a busca por um desfecho adequado e justo para os envolvidos nesse complexo processo.
Desde que assumiu a relatoria da Lava Jato, Fachin proferiu mais de 5 mil decisões monocráticas em variadas instâncias, demonstrando um comprometimento ímpar com a aplicação da lei e a defesa da justiça. No total, o Supremo emitiu 211 decisões colegiadas relacionadas ao caso ao longo desses 10 anos.
Ainda hoje, seis inquéritos da Lava Jato estão em trâmite no gabinete de Fachin, mostrando que o trabalho de investigação e combate à corrupção continua em curso. Os detalhes completos do relatório dos 10 anos da Operação Lava Jato podem ser consultados no portal do STF para mais informações sobre o legado e as conquistas alcançadas nessa importante iniciativa de enfrentamento à corrupção no Brasil.