O governo do Ceará tem atuado em defesa da população cearense que habita essa região, compreendendo que os principais afetados por qualquer decisão derivada da Ação Cível Originária nº 1831, que tramita no Supremo Tribunal Federal desde 2011, serão as pessoas que se consideram pertencentes ao Ceará. O material audiovisual preparado pelo Grupo de Trabalho do Litígio e pelo Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais do Ceará deu voz aos moradores, demonstrando a ligação histórica e cultural que possuem com o Estado.
Segundo a pesquisa realizada, cerca de nove em cada dez habitantes da área de litígio se identificam com o estado do Ceará. Essa preferência foi confirmada em depoimentos de moradores, como a educadora popular Liliane de Carvalho e a aposentada Maria Macário. Além disso, o governador Elmano de Freitas determinou a formação de um Grupo de Trabalho para analisar o litígio, com o objetivo de estudar a região em diversos aspectos, incluindo o perfil socioeconômico e demográfico, para buscar uma resolução justa e sustentável para a disputa entre os estados.
Diante desses dados e evidências, fica claro que a identidade cultural e o sentimento de pertencimento dos moradores da área de litígio são fortes fatores que influenciam a escolha pela permanência no Ceará, reforçando a importância da defesa dos interesses da população por parte das autoridades cearenses. O desfecho dessa questão, que envolve a delimitação dos limites territoriais entre os estados, continuará a ser acompanhado de perto por todos os envolvidos.