Por outro lado, os demais 127 países avaliados não atingiram a norma internacional de qualidade do ar da OMS, revelando um cenário preocupante em relação à poluição atmosférica em escala mundial. A presidente executiva da IQAir na América do Norte, Glory Dolphin Hammes, afirmou que a poluição atmosférica continua sendo uma catástrofe de saúde global, evidenciando a necessidade urgente de implementar soluções para esse problema.
O relatório destacou que a poluição do ar tem aumentado devido à recuperação da atividade econômica e ao impacto tóxico da fumaça dos incêndios florestais. Além disso, a qualidade do ar tem se deteriorado nas cidades, principalmente devido às partículas de fuligem PM2,5, que representam um risco significativo para a saúde humana.
Os cinco países mais poluídos em 2023, de acordo com o relatório, foram Bangladesh, Paquistão, Índia, Tajiquistão e Burkina Faso, com taxas muito acima das diretrizes da OMS. O Canadá, conhecido por ter uma das atmosferas mais limpas do mundo ocidental, viu sua qualidade do ar se deteriorar devido aos incêndios florestais. Já a China, que teve melhorias durante a pandemia da covid-19, viu um aumento nos níveis de PM2,5 após a recuperação econômica pós-pandemia.
Neste contexto, é urgente um esforço global para monitorar, gerenciar e reduzir a poluição do ar, visto que a saúde de milhões de pessoas está em risco. A poluição atmosférica mata cerca de 7 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, ressaltando a gravidade e a urgência do problema. Portanto, ações concretas e imediatas são necessárias para reverter esse cenário preocupante e proteger a saúde da população global.