A Operação Murder Inc, deflagrada pela PF, resultou na prisão de Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O ministro ressaltou que este momento representa uma vitória significativa no combate ao crime organizado e destacou o papel relevante da Polícia Federal nas investigações.
A entrada da PF no caso Marielle ocorreu no ano passado por decisão do então ministro da Justiça, Flávio Dino. De acordo com Lewandowski, os envolvidos no assassinato foram identificados e, até o surgimento de novos elementos, o caso foi considerado encerrado. Os suspeitos presos de forma preventiva estão sendo transferidos do Rio de Janeiro para Brasília e ficarão à disposição da Justiça na Penitenciária Federal da capital.
A prisão dos suspeitos ocorre após a homologação do acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, executor dos assassinatos, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a participação de políticos com foro privilegiado, como o deputado federal Chiquinho Brazão, o caso passou a ser conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, que expediu mandados de prisão e medidas cautelares contra os envolvidos.
Além dos três presos, a PF realizou busca e apreensão de documentos e aparelhos eletrônicos de outros envolvidos, bem como sequestro de bens e valores, bloqueio de contas, proibição de contato com investigados e uso de tornozeleira eletrônica. A expectativa é que o Ministério Público Federal ofereça denúncia para que os suspeitos se tornem réus.
Portanto, com a prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, a justiça busca trazer respostas e garantir a punição dos responsáveis por esse crime que chocou o Brasil.
