O FGTS Futuro funcionará da seguinte forma: a cada mês, o empregador deposita 8% do salário do trabalhador no FGTS, e esse adicional poderá ser utilizado para comprovar a renda do trabalhador na hora de financiar a compra de um imóvel. A intenção do governo é beneficiar até 43,1 mil famílias na fase de testes, oferecendo uma oportunidade para que mais pessoas tenham acesso à casa própria.
Com o FGTS Futuro, a Caixa Econômica Federal repassará os depósitos futuros do empregador no FGTS para o banco que concedeu o financiamento habitacional. Porém, é importante ressaltar que essa modalidade também apresenta riscos, principalmente no caso de demissão do trabalhador. Caso o emprego seja perdido, as prestações poderão ser suspensas por até seis meses, com o valor não pago sendo incorporado ao saldo devedor. No entanto, se após esse período o mutuário não conseguir arcar com as prestações, poderá perder o imóvel.
O Ministério das Cidades realizou simulações para demonstrar como o FGTS Futuro pode impactar uma família com renda de até R$ 2.640 que deseja adquirir um imóvel pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Com essa nova opção de financiamento, a família poderá financiar um imóvel com parcelas mais altas, graças aos depósitos futuros do FGTS, o que pode facilitar o acesso à casa própria.
Essa iniciativa visa tornar mais acessível o sonho da casa própria para as famílias de baixa renda, incentivando o setor de habitação e contribuindo para a melhoria das condições de moradia no país. Com a regulamentação do FGTS Futuro, espera-se ampliar as possibilidades de financiamento habitacional e beneficiar um maior número de brasileiros.
