O Brasil, por sua vez, terá um crescimento mais modesto, com projeções de 2,2% para 2024 e 2,1% para 2025. Esses números refletem a desaceleração das economias emergentes e em desenvolvimento, enquanto as economias avançadas apresentam uma ligeira aceleração.
Dentre os países analisados, a Índia desponta com a maior projeção de crescimento, com 6,8% em 2024 e 6,5% em 2025. Já a China terá um crescimento econômico de 4,6% este ano e de 4,1% no próximo. Os Estados Unidos apresentam um crescimento projetado de 2,7% em 2024 e 1,9% em 2025, enquanto a Zona do Euro terá um crescimento econômico de 0,8% em 2024 e de 1,5% em 2025.
No que diz respeito à inflação, o FMI prevê uma queda constante nos próximos anos, com uma expectativa de 6,8% para 2023, 5,9% para 2024 e 4,5% para 2025. O relatório destaca a resiliência da atividade econômica durante a desinflação mundial, apesar dos desafios provocados pela pandemia, conflitos geopolíticos e baixo crescimento da produção.
Por fim, o FMI alerta para os riscos de uma nova escalada de preços devido a tensões geopolíticas, como a guerra na Ucrânia e conflitos em outras regiões. Essa incerteza pode influenciar as expectativas de taxas de juros e afetar os preços de ativos em diferentes países.
Em resumo, as perspectivas econômicas mundiais apontam para um crescimento gradual nos próximos anos, mas os desafios e incertezas geopolíticas continuam a ser fatores de preocupação para o FMI e para os mercados globais.
