A controvérsia sobre a morte de Tancredo Neves: boatos, teorias e mistérios envolvendo o presidente eleito em 1985.






Tancredo Neves: A polêmica em torno de sua morte

O que rolou, afinal?

Eleito em 15 de janeiro de 1985. Primeiro presidente civil eleito após a ditadura militar, Tancredo Neves foi internado no dia 14 de março, em Brasília, na véspera de sua posse. Na ocasião, ele teve fortes dores abdominais e precisou passar por uma cirurgia de emergência. O mineiro foi declarado morto em 21 de abril daquele ano, aos 75 anos.

A foto icônica foi clicada pelo jornalista Gervásio Baptista, em 25 de março de 1985. Na época, a ideia da imagem era mostrar Tancredo se recuperando ao lado de seus médicos, na tentativa de tranquilizar a população brasileira. No entanto, o efeito causado pelo clique foi exatamente o oposto.

Nela, Tancredo apareceu abatido. Segundo a revista Veja, o político tinha duas sondas injetadas no corpo e, atrás do sofá, uma enfermeira segurava um frasco de soro. Então, começaram a surgir os mais diversos boatos sobre a imagem, como de que o recém-eleito presidente já até estava morto no momento.

Segundo uma das teorias que surgiram na época, Tancredo teria sido assassinado por militares contrários à entrega do poder. A hipótese ganhou ainda mais força em 1996, quando o general Newton Cruz disse em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, que Paulo Maluf o procurou em outubro de 1984 —três meses antes da votação— propondo um golpe caso o mineiro fosse eleito.

Tiros na Catedral. Alguns também afirmam que Tancredo foi alvo de um atentado durante uma missa na Catedral de Brasília. Durante a celebração, houve uma queda de energia e relatos sugerem que alguns presentes ouviram um tiro. Tancredo teria sido levado para o Hospital de Base de Brasília, onde foi submetido a uma cirurgia de emergência.


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