Esquema de criptomoeda prometia lucros altos, mas deixava investidores sem poder negociar: investigados podem ser presos por até 28 anos.




Investidores têm prejuízo milionário com fraude em negociação de criptomoeda

Investidores compravam criptomoeda, mas não conseguiam negociá-las. Os investigados criaram e vendiam uma criptomoeda “com suposto valor vinculado a supostas parcerias com empresas, prometendo altos lucros”, segundo a PF. As vítimas, porém, não conseguiam movimentar o criptoativo, que ficava em um banco digital criado pelo grupo, depois de comprá-lo.

Integrantes do grupo podem ser presos por até 28 anos. Os participantes da associação criminosa devem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Defesa nega que empresário tenha subtraído R$ 100 milhões em fraudes

Defesa de empresário diz que trabalha para esclarecer os fatos. O advogado Leonardo Dechatnik, que representa Alan e a empresa Unimetaverso Gestão de Ativos Digitais e Marketing LTDA., explicou que não poderia divulgar detalhes do caso neste momento em razão de o processo correr sob segredo de justiça, mas ressaltou que “é do interesse do cliente que a verdade seja plenamente esclarecida”.

Dechatnik nega que cliente tenha subtraído R$ 100 milhões em fraudes e prejudicado entre 5 a 22 mil pessoas. O advogado citou que os números citados no relatório policial “são baseados em suposições de autoridades, sem comprovação efetiva” e acusa ser “questionável a metodologia usada para chegar a tal conclusão, baseada em evidências frágeis”.

“Nosso cliente e sua empresa nunca foram objeto de processos por parte de investidores”, acrescenta. O advogado ainda apontou que as denúncias formais feitas até agora são de supostas vítimas que, em sua maioria, são “ex-colaboradores e concorrentes do setor empresário”.


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