Federalização do assassinato de médicos na Barra da Tijuca não está em pauta, afirma secretário executivo do Ministério da Justiça

No último domingo, três médicos foram brutalmente assassinados a tiros em um quiosque localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O crime chocou a população e levantou questionamentos sobre a segurança na cidade. Diante desse cenário, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, se pronunciou nesta quinta-feira, afirmando que a federalização do caso não está em pauta.

Capelli ressaltou que a Polícia Federal está apoiando a investigação desde as primeiras horas do dia, fornecendo informações de inteligência à Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele destacou a importância do banco de informações robusto da Polícia Federal, que pode contribuir significativamente para o avanço das investigações.

Sobre possíveis linhas de investigação, o secretário executivo se mostrou cauteloso e preferiu não comentar, ressaltando a importância de confiar no trabalho técnico desenvolvido pelas polícias. No entanto, ele expressou confiança de que logo será possível elucidar esse crime inaceitável.

Diante da gravidade do ocorrido, o governador Cláudio Castro irá se reunir amanhã, sexta-feira, no Palácio Guanabara, com o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo do encontro é discutir não apenas o assassinato dos ortopedistas, mas também o apoio do governo federal no combate ao crime no Complexo da Maré, região localizada na zona norte da cidade.

As vítimas do homicídio foram identificadas como Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, e Perseu Ribeiro de Almeida. Diego Bomfim era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim, do PSOL-SP, e tinha atuado como médico residente no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da USP. Já Marcos Corsato era médico assistente do mesmo instituto desde 1992, além de fazer parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês.

O Hospital Sírio-Libanês emitiu uma nota lamentando a morte de Marcos Corsato, descrevendo-o como um membro valoroso e dedicado do corpo clínico. A nota ressaltou a imensa perda que sua morte representa tanto para a instituição como para a comunidade médica em geral.

Ainda não há informações conclusivas sobre os motivos e os responsáveis pelo crime. A população aguarda ansiosamente por avanços nas investigações e por respostas que possam trazer um pouco de alívio em meio a essa tragédia. O caso continua a repercutir e a exigir atenção máxima das autoridades competentes para que os responsáveis sejam identificados e punidos conforme a lei.

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