Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprova criação do Exame Nacional de Magistratura como pré-requisito para concursos de juiz

Na última terça-feira (14), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a criação do Exame Nacional de Magistratura, que será utilizado como critério de seleção para candidatos aos cargos de juiz em todo o território nacional. Com essa aprovação, a realização do exame se torna um pré-requisito para a participação nos concursos para magistrados.

De acordo com a resolução aprovada pelo CNJ, os candidatos terão que alcançar uma nota mínima de 70% de acertos nas provas objetivas de ampla concorrência para serem aprovados. Porém, candidatos autodeclarados negros e indígenas terão que obter nota mínima de 50%.

O novo exame será composto por 50 questões objetivas que abordarão temas como direito constitucional, direito administrativo, direitos humanos e formação humanística. Com a intenção de democratizar o acesso, as provas serão realizadas uma vez por ano em todas as capitais de forma simultânea, mas a data da primeira prova ainda não foi definida.

Essa medida visa aprimorar o processo de seleção dos futuros magistrados, garantindo que os candidatos possuam o conhecimento necessário para exercerem o cargo com competência e responsabilidade. Além disso, a criação do Exame Nacional de Magistratura busca promover a diversidade racial dentro do judiciário, estabelecendo critérios específicos para candidatos autodeclarados negros e indígenas.

Com a aprovação do CNJ, o exame passa a ser uma etapa fundamental no caminho para a carreira de magistrado no Brasil. A implementação desse processo seletivo nacional representa um avanço significativo no aperfeiçoamento do sistema judiciário do país, reforçando a importância do conhecimento técnico e da igualdade de oportunidades na magistratura.

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