Durante a abertura do evento, Sarto declarou que a cidade de Fortaleza é geopoliticamente referenciada para a Europa e África, o que faz dela um local ideal para a troca de experiências com as outras cidades presentes. Ele destacou a importância de comparar as políticas públicas e aprender com o que está dando certo em outras cidades de língua portuguesa.
O encontro, que continua até terça-feira (21/11), oferece aos representantes a oportunidade de debater e realizar acordos, trocando experiências sobre diversos temas pertinentes às cidades, tais como turismo, educação, mobilidade urbana, inovação, manejo de resíduos sólidos e meio ambiente, entre outros.
Victor Ramalho, secretário-geral da UCCLA, enfatizou que a realização da assembleia no Brasil é simbólica e mostra a aproximação das cidades através da UCCLA e o exercício da diplomacia. Ele acredita que a discussão sobre questões climáticas, juventude e planejamento urbano irá aproximar ainda mais as cidades no futuro.
A UCCLA é uma associação internacional fundada em 1985 que tem como objetivo promover o intercâmbio e a cooperação entre as cidades, contribuindo para o desenvolvimento e o bem-estar das suas populações em diversos âmbitos.
A decisão de sediar o evento em Fortaleza foi tomada na última assembleia, realizada em Lisboa, ano no qual a cidade foi inserida na instituição. Antes, apenas três capitais brasileiras faziam parte da UCCLA: Rio de Janeiro, Salvador e Belém.
Além da assembleia, o evento incluiu encontros bilaterais para o aprofundamento das relações econômicas e culturais entre os representantes das cidades presentes, no primeiro Encontro de Gestores Lusófonos, liderado pelo Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor).
Élcio Batista, vice-prefeito e presidente do Iplanfor, explicou que a cooperação internacional pode acelerar o desenvolvimento das cidades, e que Fortaleza quer se posicionar, até 2040, como uma cidade global. Ele vê a união das capitais lusófonas como mais um passo nesse processo.
Na terça-feira (21/11), os visitantes terão a oportunidade de conhecer diversos pontos da cidade, incluindo o Parque Rachel de Queiroz, o Cuca Pici, o Centro de Controle da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), microparques e escolas areninhas. A participação de Fortaleza nesse evento internacional mostra o esforço da cidade em se posicionar como uma figura global e fortalecer suas relações internacionais em busca de desenvolvimento e cooperação.
