Policiais de Sergipe matam sete suspeitos de integrar organização criminosa em operação – Agência Brasil aguarda manifestação do MP-SE.

Na manhã desta quarta-feira, uma operação da polícia de Sergipe resultou na morte de sete suspeitos de integrar uma organização criminosa. A ação ocorreu na cidade de Cristinápolis, localizada no extremo sul do estado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado, os mortos eram alvos da operação, que também resultou na prisão de outros dois investigados.

A pasta informou que os sete homens mortos pertenciam a uma facção criminosa e trocaram tiros com os policiais que participavam da operação denominada “Cristinápolis Segura”. Dando continuidade à ação, foram cumpridos 23 mandados judiciais de busca e apreensão, incluindo um no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), na cidade de São Cristovão, que fica a aproximadamente 100 quilômetros de Cristinápolis.

As investigações que levaram a essa operação começaram com uma denúncia anônima e apontam o envolvimento dos investigados em uma série de crimes, incluindo homicídios, tráfico de drogas e assaltos cometidos em Cristinápolis, na cidade vizinha de Tomar do Geru e também em Barra dos Coqueiros, a cerca de 120 quilômetros ao norte do estado.

Além disso, as autoridades revelaram que durante a apuração, foi descoberto que Michel Silva Pena, um dos investigados, comanda o grupo criminoso de dentro do Copemcan, onde já cumpre pena por ter matado a tiros um sargento da Polícia Militar em 2015. Em sua cela, os policiais encontraram celulares e uma faca, enquanto os suspeitos mortos estavam armados e portavam entorpecentes.

Os investigadores também identificaram indícios de várias tentativas de homicídio e um homicídio ocorridos nos últimos quatro meses em Cristinápolis, relacionados a disputas internas pelo comando do grupo e pelo controle dos pontos de venda de drogas.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com o Ministério Público de Sergipe para obter maiores detalhes sobre o caso. No entanto, até o momento, o órgão não se manifestou. A operação segue em andamento, e a Secretaria de Segurança continua a apurar os fatos para prender outros integrantes dessa organização criminosa.

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