Ministério Público investiga atos de racismo em partida de futsal entre escolas particulares de Brasília, exigindo ações de prevenção.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu uma investigação para apurar atos de racismo ocorridos durante uma partida de futsal entre alunos de duas escolas particulares em Brasília. O Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED) instaurou uma notícia de fato para esclarecer o incidente e identificar os responsáveis, conforme informado em nota oficial.

Segundo o Ministério Público, reuniões estão agendadas com representantes das escolas envolvidas e com o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal. Além disso, foi solicitado que todas as instituições de ensino no DF adotem medidas preventivas e de combate à discriminação, promovendo debates com a comunidade escolar.

O episódio de racismo aconteceu durante uma partida da Liga das Escolas, no qual alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima foram alvo de insultos e discriminação por parte dos estudantes do Colégio Galois. A diretora da escola prejudicada, Inês Alves Lourenço, relatou que seus alunos foram chamados de “macacos”, “filhos de empregada” e outros termos ofensivos, gerando desconforto e abalo emocional.

O diretor do Colégio Galois, Angel Andres, lamentou o comportamento inaceitável dos alunos de sua instituição e concordou que o preconceito racial e social não deve ser tolerado em nenhum ambiente, principalmente em uma escola. Medidas disciplinares e educativas estão sendo tomadas para identificar os responsáveis e promover a conscientização sobre a diversidade e o respeito mútuo.

O Ministério do Esporte também publicou uma nota de repúdio condenando os atos de racismo envolvendo as escolas em Brasília. O comunicado expressa indignação com os relatos de insultos racistas direcionados aos atletas jovens e reforça a importância dos valores de igualdade, respeito e diversidade no ambiente escolar e esportivo.

Diante do caso lamentável de racismo, as autoridades e instituições envolvidas estão tomando medidas para combater a discriminação e promover a educação e formação de crianças e jovens baseada no respeito e na diversidade. É essencial que o caso seja investigado e que medidas educativas sejam implementadas para prevenir futuros episódios de discriminação racial.

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