Projeto de lei que institui Orçamento Sensível às Mulheres é aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados.






Projeto de lei institui Orçamento Sensível às Mulheres na Câmara dos Deputados

Projeto de lei institui Orçamento Sensível às Mulheres na Câmara dos Deputados

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
Deputada Delegada Katarina (PSD-SE) fala no Plenário da Câmara dos Deputados
Deputada Delegada Katarina, relatora da proposta

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou, nesta semana, um projeto de lei que tem como objetivo promover a igualdade entre homens e mulheres, a inclusão social e a redução das desigualdades sociais na distribuição de recursos da União. A proposta aprovada foi o substitutivo da deputada Delegada Katarina (PSD-SE) ao Projeto de Lei Complementar 218/23, originalmente apresentado pela deputada Laura Carneiro (PSD-RJ).

O Orçamento Sensível às Mulheres (OSM) traz mudanças importantes na alocação de recursos pela lei orçamentária anual e pela lei de diretrizes orçamentárias, com impacto na vida das 111 milhões de mulheres brasileiras. A iniciativa visa integrar políticas públicas governamentais sob a perspectiva das diferenças entre homens e mulheres, garantindo a alocação de recursos específicos para programas e ações que promovam a igualdade de gênero.

O OSM estabelece diretrizes importantes para as políticas públicas e orçamentárias do país, incluindo a análise das necessidades específicas de homens e mulheres em diferentes áreas, o estímulo à participação feminina na política e em cargos de liderança, o combate à violência contra as mulheres e a garantia de acesso à saúde, educação e emprego para todas as mulheres.

Além disso, o projeto prevê a participação popular, por meio de fóruns regionais e consultas públicas, para propor sugestões durante a elaboração do Orçamento Sensível às Mulheres. O Poder Executivo deverá elaborar e publicar um anexo específico com o detalhamento das ações direcionadas ao OSM em todas as fases de elaboração e execução das leis orçamentárias.

Para Delegada Katarina, responsável pela relatoria da proposta, os eixos orçamentários essenciais, como assistência social, direitos humanos, saúde, educação, economia, segurança e governança, devem ser elaborados considerando a maioria da população brasileira, ou seja, as mulheres. A proposição ainda passará pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário.


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