Agente de controle ambiental destaca medidas para evitar acúmulo de água em vasos de flores naturais

No combate às doenças transmitidas por mosquitos como o Aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, zika e chikungunya, a população desempenha um papel fundamental. Para educar e conscientizar os moradores sobre as medidas necessárias para prevenir a proliferação do vetor, o agente de controle ambiental Augusto de Lara Garcia, do Programa de Arboviroses e Zoonoses, compartilhou algumas orientações.

Augusto ressaltou a importância de dar preferência às flores naturais plantadas em vasos com terra. Essa opção é mais vantajosa, uma vez que a terra impede que a água se acumule nas raízes das plantas, reduzindo assim o potencial de formação de criadouros de mosquitos. Além disso, ele reforça que é fundamental remover pratos e embalagens de celofane, que geralmente são utilizados para facilitar o transporte de flores, pois esses objetos podem servir como recipientes de água parada.

O acúmulo de água em recipientes tem sido apontado como um dos principais fatores que contribuem para o aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya. O mosquito transmissor das doenças utiliza esses locais como criadouros, depositando seus ovos nas bordas ou nas paredes dos recipientes. Com isso, a população precisa estar atenta e realizar a vistoria constante de seus quintais e patios a fim de eliminar possíveis criadouros.

Além das dicas de Augusto, outras medidas adotadas pela população também são importantes para combater a proliferação dos mosquitos. É necessário manter a limpeza e a higiene dos ambientes, evitando o acúmulo de lixo e de materiais que possam acumular água. A instalação de telas em janelas e portas também é recomendada para evitar a entrada dos mosquitos nas residências.

A participação da comunidade é essencial para o controle das doenças transmitidas por mosquitos. Por isso, é crucial que a população se mantenha informada e consciente sobre os cuidados básicos que devem ser adotados para prevenção. O trabalho conjunto entre os agentes de saúde e a comunidade é fundamental para a redução dos casos dessas doenças.

Em suma, a conscientização e a participação ativa da população são fundamentais para combater a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, evitar a disseminação de doenças. Medidas simples, como a escolha de vasos com terra para plantas e a remoção de pratos e embalagens de celofane, podem fazer a diferença na prevenção. Ações individuais que visam a eliminação de possíveis criadouros, a manutenção da limpeza dos ambientes e a instalação de telas são essenciais para a proteção coletiva contra essas doenças.

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