Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras barra entrada de mulher com fezes de girafa nos EUA
O Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (CBP) impediu a entrada de uma mulher que tentava entrar no país com fezes de girafa, divulgaram as autoridades locais na última quinta-feira (5).
A passageira, que vinha do Quênia, declarou o item ao chegar no território estadunidense. Ela afirmou que “queria fazer um colar” com os excrementos.
A mulher já havia utilizado fezes de alce coletadas em sua casa, localizada em Iowa, para o mesmo propósito, segundo ela.
Diretora do CBP, LaFonda D. Sutton-Burke, apontou que “há um perigo real em trazer matéria fecal para os EUA”. Ela ressaltou ainda que, caso a mulher não tivesse declarado os itens, poderia ter representado um risco à saúde pública.
“Se essa pessoa tivesse entrado nos EUA e não tivesse declarado esses itens, há uma grande possibilidade de uma pessoa ter contraído uma doença por causa dessas joias e desenvolvido sérios problemas de saúde”, completou LaFonda em comunicado.
A utilização de fezes para a confecção de peças decorativas não é incomum em algumas culturas africanas. No entanto, os regulamentos de importação dos EUA proíbem a entrada de materiais biológicos sem a devida autorização.
O CBP reforça constantemente suas medidas de segurança para evitar a entrada de produtos potencialmente perigosos ou prejudiciais, como pesticidas, alimentos proibidos e organismos biológicos.
A identidade da mulher não foi divulgada e não está claro se ela enfrentará alguma punição legal.
