Essa decisão segue a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e começou a ser implementada na segunda-feira para as forças especiais da Polícia Militar do Rio. Agora, os policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) também serão obrigados a utilizar as câmeras no exercício de atividades operacionais de sua atribuição a partir de 22 de janeiro.
A responsável pelo cronograma de treinamento para o uso do equipamento será a Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional. Além disso, a decisão do STF estabelece que as imagens captadas pelas câmeras sejam armazenadas e compartilhadas com o Ministério Público, a Defensoria Pública e vítimas de violência policial, quando solicitadas.
A implementação das câmeras corporais visa trazer maior transparência e responsabilização nas operações policiais, garantindo que haja registros imparciais e documentados das ações dos agentes de segurança. Além disso, a medida também visa a proteção tanto dos policiais quanto dos cidadãos, já que a presença das câmeras pode inibir comportamentos inadequados por ambas as partes.
Com o uso das body cams, a intenção é promover a segurança jurídica e contribuir para a legitimidade das ações policiais, proporcionando uma maior confiança por parte da sociedade em relação ao trabalho desenvolvido pelas forças de segurança. Essa é mais uma iniciativa para garantir a eficiência e a transparência das polícias do Rio de Janeiro, buscando adequar os procedimentos operacionais à legislação e às exigências atuais da sociedade.
