Em um comunicado divulgado pelo canal de Telegram do grupo, o Hamas responsabilizou Israel pelas condições perigosas em que se encontram os reféns restantes, devido aos contínuos bombardeios. A situação é descrita como preocupante devido à incapacidade de fornecer tratamento adequado.
De acordo com registros israelenses, militantes do Hamas mataram 1.200 pessoas no sul de Israel e sequestraram pelo menos 250 durante uma incursão no último dia 7 de outubro. Em resposta, Israel lançou um ataque militar na Faixa de Gaza que resultou na morte de mais de 28 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.
Durante uma trégua de uma semana no final de novembro, o Hamas libertou mais de 100 reféns israelenses e estrangeiros, enquanto Israel liberou cerca de 240 prisioneiros palestinos. No entanto, o porta-voz militar de Israel, o contra-almirante Daniel Hagari, anunciou que 31 dos reféns detidos pelo Hamas em Gaza estavam mortos.
Ele informou que as famílias foram notificadas sobre a morte dos entes queridos e que foram declarados mortos. Segundo Israel, ainda existem 136 reféns detidos em Gaza.
Enquanto isso, o Clube dos Prisioneiros Palestinos revelou que o número de palestinos presos desde 7 de outubro chegou a 6.950 pessoas. A situação na região continua a se deteriorar, com as duas partes envolvidas em um conflito que parece longe de ser resolvido. A comunidade internacional está atenta e preocupada com a escalada da violência, buscando soluções para pôr fim ao derramamento de sangue. A esperança é de que um acordo de paz possa ser alcançado para trazer alívio e segurança para ambas as partes envolvidas.
