De acordo com dados preliminares divulgados pela prefeitura, até o dia 13 deste mês, São Paulo já contabiliza 49.721 casos confirmados de dengue e 11 óbitos desde o início do ano. Esses números superam em mais de três vezes os casos registrados ao longo de todo o ano de 2023 (que foi de 14.398) e as mortes, que totalizaram 10 no ano passado.
Com o decreto de emergência, a administração municipal fica autorizada a adquirir insumos e materiais de forma emergencial, além de poder contratar serviços sem a necessidade de licitação. Também poderão ser prorrogados contratos e convênios administrativos para intensificar o combate à doença e ao mosquito transmissor dos vírus da dengue.
Entre as medidas adotadas pela prefeitura está a suspensão de férias e folgas dos agentes de combate a endemias e agentes comunitários de saúde, além da ampliação do horário de atendimento em todas as 80 unidades de Assistência Médica Ambulatorial. O investimento na intensificação das ações de combate à dengue também foi aumentado em R$ 240 milhões, incluindo a contratação de 500 médicos, a compra de mais veículos para nebulização do “fumacê” e a inclusão de 3,2 mil agentes do Programa Operação Trabalho para reforçar as ações de combate ao mosquito.
Além disso, novas tendas de atendimento foram instaladas em Itaquera e São Miguel Paulista para auxiliar no tratamento de pessoas com sintomas da doença. A prefeitura se mostrou empenhada em enfrentar a situação e garantir o bem-estar da população diante dessa emergência de saúde pública.
