Diretor-geral da PF decidirá sobre rescisão de acordo de delação premiada de Cid: Ministro Alexandre de Moraes precisa dar aval.




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O Caso de Cid e a Delação Premiada

No desdobramento do caso de delação premiada envolvendo o tenente-coronel Cid, surgiram questões sobre a possível rescisão do acordo firmado. A decisão final caberá ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, que terá que analisar se as revelações feitas por Cid colocam em xeque a idoneidade do processo. Posteriormente, será necessário o aval do ministro Alexandre de Moraes para que Cid perca os benefícios acordados ao colaborar com as autoridades.

Em resposta às notícias veiculadas pela revista Veja, os advogados de Cid divulgaram uma nota afirmando que o tenente-coronel não questionou a integridade das instituições envolvidas nas investigações em que atua como colaborador. Eles ressaltaram que não endossam o conteúdo dos áudios de Cid e enfatizaram que a delação premiada foi feita de acordo com a legalidade.

Cid passou por um período de quatro meses de prisão no Batalhão do Exército, por determinação de Moraes. Após negociar o acordo de delação, o tenente-coronel conseguiu sua liberdade, mas teve que obedecer a medidas restritivas, como o uso de tornozeleira eletrônica.

No momento em que decidiu soltar Cid e homologar a delação, Moraes ressaltou que o acordo foi estabelecido de forma regular e voluntária, após verificar a legalidade e adequação dos benefícios concedidos ao colaborador.


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